sábado, 19 de abril de 2014

Eleições 2014
Primeiro turno será em julho


Calma, o calendário do TSE não foi alterado! O primeiro turno será mesmo no dia 5 de outubro e o segundo, se houver, no dia 26 do mesmo mês.
Mas, um evento que ocorrerá entre os dias 12 de junho a 13 de julho poderá ser decisivo e mudar o quadro final dos eleitos nas eleições 2014.
Por um lado, os tucanos do PSDB e os demais partidos de oposição ao Governo Dilma lucrarão em caso de um desastre da Seleção Brasileira de Futebol. Já os petistas, possuem motivos de sobra pra vestir a camisa canarinho e torcer com toda intensidade.
Sendo assim, imagino que o resultado da Copa refletirá no das Eleições. Parece ser exagerado, mas no país do futebol, as consequências das partidas disputadas vão além do apito final.

Podemos tirar como exemplo o que ocorreu na Copa das Confederações. Teria sido coincidência que os protestos que mobilizaram o País tenham terminado após o título da Seleção Brasileira? Naquele caso parece que o apito do árbitro encerrou também as mobilizações. 

Wallace Gabriel

Brasil, o “forão” da América


Às vezes um erro de grafia, mesmo casual, é revelador. Isso ocorre no caso do “Brasil, forão da América” que, entre outros deslizes de revisão, adorna a letra do Hino Nacional que consta dos cadernos escolares distribuídos por uma prefeitura do interior mineiro, conforme noticiado esta semana.
 
O fora (“mancada”) aumentativo dado pela secretaria de Educação de Vespasiano acaba sendo um daqueles achados poéticos que sintetizam algo maior: no caso, o desdém com que a educação é tratada no Brasil em todos os níveis de governo, por todos os partidos, em todas as gerações desde que o Hino Nacional foi composto, pelo menos.
Um desdém que ameaça deixar nosso país fora – mais do que fora, forão, para forjar um subversivo aumentativo de advérbio – de qualquer galeria internacional de nações decentes que venha a se constituir no futuro.

Ou alguém imagina ser coincidência que, apenas neste mês de abril que mal passou do meio, uma notícia como a do “forão da América” tenha disputado espaço na imprensa com o Ácre e o Espíritu Santo de uma cartilha perpetrada no interior de São Paulo e com a grotesca questão de filosofia baseada no “pensamento” de Valesca Popozuda em Brasília?


Será que, também em relação à educação, o Brasil vai ficar “deitado eternamente em berço esplêndido”?

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