segunda-feira, 28 de abril de 2014


EM NOME DO PAI, DO FILHO...

Quando começamos a olhar a galeria de prefeitos dos municípios alagoanos é comum encontrarmos pais, filhos, netos e outros da mesma linhagem no quadro de gestores dessa ou daquela cidade. Teve sobrenome, a chance se multiplica!  Claro que existem pessoas e até famílias vocacionadas a determinadas atividades. São boas naquilo que se propõem a fazer. Mas, até que ponto centralizar o poder é bom para a democracia?

Falar em sobrenome, um figura no cenário da zona da mata alagoana. São os da família Pereira, que governam as cidades de Junqueiro, Teotônio Vilela, Campo Alegre e tem como maior expressão política o deputado estadual Joãozinho Pereira. Este último, por sua vez, já começa a aproximar-se dos miguelenses. Uma das rádios locais já transmite o programa “Em Defesa dos Municípios” apresentado pelo parlamentar e informações publicadas em sites locais dão conta que o mesmo já fixou residência em um dos bairros aqui de São Miguel dos Campos e lançará seu nome para concorrer a prefeitura em 2016.

Sabemos que muitas águas ainda vão rolar até lá, mas parece que o cargo de prefeito miguelense está atraindo outros personagens que não são naturais desta cidade. Nomes como Max Beltrão e Givaldo Carimbão também são cogitados nos bastidores.

Diante de tantos “imigrantes”, surgem algumas dúvidas que se você puder, responda: “E os nomes políticos miguelenses, o que farão caso essa previsão se confirme? Farão uma coalizão para que permaneçam ou se aliarão ao ilustres visitantes?”.

Pois é amigo, parece cedo, mas o cenário político da Terra dos Caetés já está sendo montado e 2016 é logo ali...


Wallace Gabriel   

sábado, 19 de abril de 2014

Eleições 2014
Primeiro turno será em julho


Calma, o calendário do TSE não foi alterado! O primeiro turno será mesmo no dia 5 de outubro e o segundo, se houver, no dia 26 do mesmo mês.
Mas, um evento que ocorrerá entre os dias 12 de junho a 13 de julho poderá ser decisivo e mudar o quadro final dos eleitos nas eleições 2014.
Por um lado, os tucanos do PSDB e os demais partidos de oposição ao Governo Dilma lucrarão em caso de um desastre da Seleção Brasileira de Futebol. Já os petistas, possuem motivos de sobra pra vestir a camisa canarinho e torcer com toda intensidade.
Sendo assim, imagino que o resultado da Copa refletirá no das Eleições. Parece ser exagerado, mas no país do futebol, as consequências das partidas disputadas vão além do apito final.

Podemos tirar como exemplo o que ocorreu na Copa das Confederações. Teria sido coincidência que os protestos que mobilizaram o País tenham terminado após o título da Seleção Brasileira? Naquele caso parece que o apito do árbitro encerrou também as mobilizações. 

Wallace Gabriel

Brasil, o “forão” da América


Às vezes um erro de grafia, mesmo casual, é revelador. Isso ocorre no caso do “Brasil, forão da América” que, entre outros deslizes de revisão, adorna a letra do Hino Nacional que consta dos cadernos escolares distribuídos por uma prefeitura do interior mineiro, conforme noticiado esta semana.
 
O fora (“mancada”) aumentativo dado pela secretaria de Educação de Vespasiano acaba sendo um daqueles achados poéticos que sintetizam algo maior: no caso, o desdém com que a educação é tratada no Brasil em todos os níveis de governo, por todos os partidos, em todas as gerações desde que o Hino Nacional foi composto, pelo menos.
Um desdém que ameaça deixar nosso país fora – mais do que fora, forão, para forjar um subversivo aumentativo de advérbio – de qualquer galeria internacional de nações decentes que venha a se constituir no futuro.

Ou alguém imagina ser coincidência que, apenas neste mês de abril que mal passou do meio, uma notícia como a do “forão da América” tenha disputado espaço na imprensa com o Ácre e o Espíritu Santo de uma cartilha perpetrada no interior de São Paulo e com a grotesca questão de filosofia baseada no “pensamento” de Valesca Popozuda em Brasília?


Será que, também em relação à educação, o Brasil vai ficar “deitado eternamente em berço esplêndido”?

veja.abril.com.br


domingo, 30 de junho de 2013


Na quarta-feira, escrevi aqui: “O Brasil está na final da Copa das Confederações. Venceu o Uruguai por 2 a 1. Coitada da presidente Dilma Roussseff! Terá de encarar o Maracanã. A chance de uma vaia de dimensões oceânicas é gigantesca. As peças de propaganda para excitar o patriotismo e o ufanismo começam a se transformar num peso”. Pois é… Dilma tomou uma decisão: não vai! E isso também é um vexame. Seus assessores avaliaram que seria catastrófico levar uma vaia estrepitosa  aos olhos do Brasil inteiro e da imprensa internacional.

É uma ironia e tanto, não? Os eventos esportivos foram pensados como o símbolo do “Brasil Grande da Era Lulista”. A final de amanhã deveria ser o primeiro momento de consagração. E, no entanto, Dilma terá de se esconder.


Por Reinaldo Azevedo


Há uma semana publiquei o texto “A teoria da conspiração: movimento seria ação de Lula contra Dilma Rousseff” para comentar uma versão que ouvi de algumas pessoas: “dizem que quem está organizando tudo é a turma do PT que não quer mais a Dilma. É tudo armação para desgastar o governo e trazer o Lula de volta já no ano que vem”.
Não é possível assegurar que “alguém muito importante” do PT tenha contribuído para desgastar Dilma Rousseff e seu governo.
Mas pelo menos num ponto a “teoria” está certa: Dilma despenca pro fundo do poço, enquanto Lula é o único candidato que venceria, hoje, as eleições para presidente no primeiro turno.
A pesquisa do Datafolha divulgada neste sábado mostra que a popularidade da presidente Dilma Rousseff despencou de 57% para 30% (em março deste ano era 65%). A avaliação de ruim/péssimo que era de 7% aumentou para 25%.
Por Edivaldo Júnior -  gazetaweb.com.br
Confira as simulações:
1) Lula, Marina, Aécio e Eduardo
Lula                               46%
Marina Silva                   19%
Aécio Neves                   14%
Eduardo Campos             4%
Total Lula                     46%
Total adversários          37%
Diferença                      9 pontos

2) Lula, Marina, Aécio, Eduardo e Joaquim Barbosa

Lula                               45%
Marina Silva                   14%
Joaquim Barbosa            13%
Aécio Neves                   12%
Eduardo Campos             4%
Total Lula                     45%
Total adversários          43%
Diferença                      2 pontos

3) Dilma, Marina, Aécio e Eduardo
Dilma                            30%
Marina Silva                   23%
Aécio Neves                   17%
Eduardo Campos             7%
Total Dilma                   30%
Total adversários          47%
Diferença                   -  17 pontos

4) Dilma, Marina, Aécio, Eduardo e Joaquim Barbosa
Dilma                              29%
Marina Silva                   18%
Joaquim Barbosa            15%
Aécio Neves                   15%
Eduardo Campos             5%
Total Dilma                    29%
Total adversários          53%
Diferença                    -  24 pontos
gazetaweb.com.br

Inglaterra se oferece para sediar a Copa de 2014, segundo portal

Mudança ocorreria caso Brasil não controlasse manifestações no país
       
       
       O portal Brasil 247 informa, nesta sexta-feira (21), que a Fifa, comandada por Joseph Blatter, tem uma carta na manga, caso o Brasil se mostre incapaz de garantir padrões mínimos de segurança para as seleções internacionais e seus torcedores. A Inglaterra, que tentou ser sede da Copa de 2018, e perdeu a disputa para a Rússia, se ofereceu como "plano B" para o Mundial de 2014. A proposta foi feita a Blatter, que, dias atrás, antes de sair prematuramente do Brasil, antes do fim da Copa das Confederações, lembrou que não foi a Fifa quem pediu ao Brasil para realizar a Copa – mas exatamente o contrário.

        As imagens de violência e depredação de espaços públicos que se espalham pelo mundo, com ataques a prefeituras, ao Congresso, ao Itamaraty e cerco até ao Palácio do Planalto, correm o mundo, sinalizando um poder acuado e incapaz de responder aos desafios do momento – numa primeira reação, a presidente Dilma Rousseff convocou, para as 9h desta sexta-feira, uma reunião de emergência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

        A proposta da Inglaterra, que é tratada confidencialmente, pode ganhar força se novas cenas de violência comprometerem o sucesso da Copa das Confederações. Até agora, já houve vários incidentes, como a tentativa de cerco ao Castelão, em Fortaleza, onde o Brasil enfrentou o México, os furtos à seleção espanhola, no hotel do Recife, e a depredação de um ônibus da seleção brasileira, em Salvador, ontem à noite. A situação é tão grave que a Fifa já ameaçou suspender a etapa final da Copa das Confederações.

        Perder a Copa, no entanto, depois de gastos de R$ 30 bilhões gastos na construção das arenas e em outros investimentos para o torneio, teria impacto devastador no mundo político. Seria uma demonstração de fracasso coletivo do Brasil como nação. Mais grave ainda seria a transferência para a Inglaterra, cuja imprensa tem feito campanha sistemática contra a condução da política econômica no País.

        O risco é real. E cabe à presidente Dilma evitar que se materialize.

        gazetaweb.globo.com

sábado, 29 de junho de 2013

Popularidade de Dilma desaba e protestos são anunciados para final da Copa das Confederações

A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu 27 pontos após as manifestações populares iniciadas há cerca de duas semanas, e que prometem se repetir neste domingo no Rio de Janeiro, na final da Copa das Confederações.

        Segundo uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada hoje, a popularidade do governo Dilma caiu de 57% a 30% desde a primeira semana de junho, impactada pelos grandes protestos nas ruas, que exigiram melhores serviços e o combate à corrupção.

        A quantidade de entrevistados que consideram o governo de Dilma bom ou muito bom passou de 57% para 30%, os que o consideram regular avançaram de 33% para 43%, e os que o acham ruim ou péssimo aumentaram de 9% para 25%.

        Com estes dados, a presidente se mantém como favorita para as eleições presidenciais de outubro de 2014, mas teria que enfrentar um segundo turno.
        Em março, o governo Dilma havia alcançado um recorde de popularidade, de 65%. No começo de junho, como resultado do descontentamento com a inflação e o crescimento fraco, este percentual caiu oito pontos, para 57%.

        A queda de agora, de 27 pontos, é a maior para um presidente em exercício desde 1990, quando Fernando Collor de Mello ocupava o cargo, assinalou o jornal "Folha de São Paulo", que divulga a pesquisa.

        O estudo ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios do país. A margem de erro é de 2%.


        Em meio às manifestações populares, que tiveram como um dos focos o repúdio aos gastos milionários como os estádios da Copa do Mundo de 2014, um grande chamado às ruas estava sendo feito para este domingo, dia da final da Copa das Confederações, nos arredores do estádio do Maracanã.

noticias.uol.com.br